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Pós-modernidade e a formação de tribos urbanas - Parte II

O fenômeno dos animes e sua divulgação no mundo está relacionado à globalização, a qual se define como um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política. Essa ação é observada na necessidade de formar uma Aldeia Global que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados.
A globalização da economia e os avanços tecnológicos, especialmente a mídia eletrônica, aproximam universos de toda espécie, situados em qualquer ponto do planeta, numa variabilidade e numa densificação cada vez maiores. As subjetividades, independentemente de sua morada, tendem a ser povoadas por afetos desta profusão cambiante de universos; uma constante mestiçagem de forças delineia cartografias mutáveis e coloca em cheque seus habituais contornos. (ROLNIK, Suely, 1986, p. 2)

As principais características da globalização são a homogeneização dos centros urbanos, a expansão das corporações para regiões fora de seus núcleos geográficos, na revolução tecnológica nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais (não mais ideológicos).
A hibridização ou encontro entre culturas populares locais que são exemplificadas por grupos que participam de eventos relacionados aos desenhos e uma cultura de massa universal que entende-se por:

“toda cultura produzida para a população em geral, a despeito de heterogeneidades sociais, étnicas, etárias, sexuais ou psicológicas, e veiculada pelos meios de comunicação de massa. Cultura de massa é toda manifestação cultural produzida para o conjunto das camadas mais numerosas da população; o povo, o grande público” ( MUNIZ: 1997,p.78).


Essa aproximação dos universos dos desenhos japoneses e outros segmentos no mercado são advindos na indústria cultural.
No primeiro capítulo abordo aspectos como a história do desenho animado, conceitos como Mangá, anime e cosplay. Neste primeiro momento analiso a arte gráfica seqüencial dos quadrinhos e por fim falo sobre os animes em Goiás.
No segundo capitulo abordo sobre a pós-modernidade e a crise de identidade dos grupos contemporâneos, da globalização e a formação de identidades híbridas. E finalizo no terceiro capítulo a análise dos grupos goianienses[1] de cosplay, discorro sobre a história dos eventos, seu comportamento e o perfil de seus membros.



[1] Todas as informações a respeito dos grupos goianienses de cosplayers foram colhidas com os organizadores dos eventos/grupos, por meio de entrevistas, de releases e pelo questionário elaborado para essa monografia. 

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