Goiânia Mostras Curtas, segundo dia!
Olá amigos leitores!
Foi com muita honra que recebi do Casal Lalio a gostosa tarefa de ser repórter por um dia do 11ª Goiânia Mostra Curtas.
Então vamos ao trabalho.
No segundo dia, o festival começou a todo vapor.
Houve pela manhã a oficina: A fotografia no documentário: questões de técnica de linguagem ministrada por Aloysio Raulino e o Encontro da ABD-GO (Associação Brasileira de Documentaristas – Sessão Goiás) que discutiu a política pública para o desenvolvimento do audiovisual goiano no Hotel Papillon.
Houve pela manhã a oficina: A fotografia no documentário: questões de técnica de linguagem ministrada por Aloysio Raulino e o Encontro da ABD-GO (Associação Brasileira de Documentaristas – Sessão Goiás) que discutiu a política pública para o desenvolvimento do audiovisual goiano no Hotel Papillon.
Já no período da tarde a oficina Processos Audiovisuais cocriativos foram ministradas por Igor Amim e Vinicius Cabral e depois teve início a Mostra Competitiva Goiás no Teatro Goiânia, na qual estive presente. Foram exibidos 9 curtas goianos e a solenidade de abertura foi feita por Antonio Leal (Diretor do Fórum Nacional de cinemas).
A primeira exibição da tarde foi Ozorinho: o poeta da imagem de Cássia Queiroz. O curta em forma de documentário conta a história de Ozorinho que aos 60 anos de idade descobre através das lentes de uma câmera que os momentos podem ser eternizados. A partir deste dia passa a registrar todas as histórias da comunidade da qual faz parte.
Logos após foi exibido: Rua 57, N 60, Centro de Michael Valim. O curta conta com a participação do grupo Coró de pau e do grupo de dança Por quá. Através da música e dos movimentos livres da dança, o filme mostra que momentos históricos como o acidente radioativo do Césio 137, não devem jamais ser esquecidos. Por isso o endereço do acidente dá nome ao filme.
Enfim... Amores!
cenas de Verde Maduro |
Julie, Agosto, Setembro de Jarleo Barbosa, conta a história de Julie, vinda da Germânia que tenta em Goiânia encontrar o seu amor. Assim como todos nós, vive diversos desamores até encontrar a felicidade ao lado do homem que a entenda. O filme leva esse nome, pois faz uma comparação do tempo seco em Goiânia nesse tempo com o coração de uma pessoa após ter uma desilusão amorosa.
O próximo curta foi Quando a mãe chora e o filho não vê do Movimento do Vídeo Popular. O filme é um documentário que retrata o dia de visitas de uma mãe cujo seu filho é um interno por ter cometido atos infracionais. Mostra também a expectativa que as mães vivem toda semana a espera de um único dia onde podem abraçar e rever seus filhos por algumas horas. Emocionante e tocante.
(In) Cômodo é uma animação de Rodrigo Horse conhecido produtor de filmes trash e que se aventurou pela primeira vez em uma animação e obteve um bom resultado. O filme conta a história de uma família que tem a casa tomada por alguns espíritos no sonho de uma garota.
E partindo para a reta final da mostra desta tarde temos os dois últimos filmes.
Primeiro Nós, João de Renato Cirino que conta a história de João. Que Jõao é esse? Esse João pode ser eu, pode ser você, pode ser qualquer João em qualquer lugar do mundo. O filme conta o dia a dia de João e sua angustias e questionamentos diários muitas vezes sem resposta, mas com uma alegria diária em estar vivo e viver cada momento único.
João |
Os filmes da tarde deixaram todos animados e entusiasmados para dar seqüência ao festival que continuou durante a noite com a exibição da Mostra Curta Brasil, mas esse repórter que vos escreve não pôde estar presente. Infelizmente.
Bom amigos esse foi o segundo dia do Goiânia Mostra Curtas 2011. Espero que tenham gostado e logo mais terão notícias sobre o terceiro dia. Continuo participando e de olho em tudo para transmitir a vocês. Avante por uma cultura melhor para todos.
Abraços do repórter por um dia
Silvio Santiago.