E- Session Daniel e Milana!
Foi numa tarde nublada e
ameaçando chover que nós, eu, dona Jaine, Milana, Daniel e Priscila rumamos
para Chapada Dos Guimarães. Balões inflados com gás helio e buquezinho emprestado
do vaso de flores da sogra e algumas malas (sem exagero) de roupa estavam
naquele carro. Um pouco de peso nem é tão ruim assim não é?
Naquele dia eu e Jaine faríamos as fotos mais lindas e mais rápidas que poderíamos imaginar. Sabíamos a teoria, tínhamos o equipamento... Porém a prática foi ali, naquele por do sol maravilhoso. Alias, Mato Grosso possui um por de sol indescritível e vimos o quão belo era no dia que fomos fotografar a Marcinha e o Eliel.
Sol duro, sol
quente e estourando tudo que era exposição foi o dia que a Fernanda e aPriscila mais sofreram... Peço desculpas pelo bronzeado que adquiriram depois
da nossa sessão fotográfica.
Com estereótipos
quebrados... Daniel que era um cético (eu particularmente adoro os céticos),
que já tinha soltado a afirmação que todo mundo fica lindo depois de uma sessão
de Photoshop... Presenciou o inesperado e o que os fotógrafos aprendem com o
tempo... As fotos precisam sair da câmera com algum potencial para serem belas,
caso contrario não há tratamento que as façam se tornar algo bonito.
A fotografia é algo sentido,
vem de dentro... Vem dos livros que você já leu; dos filmes que viu; da
experiência que passou. E naquela tarde, os cliques precisaram ser mais rápidos
e mais firmes. Não havia segunda chance, não havia tempo, ou reprise.
Cada minuto o sol se
escondia mais e mais. Inacreditavelmente sem tirar nem acrescentar, eu que sou
um cético, muito perfeccionista e exigente simplesmente adorei aquelas fotos.
Tudo conspirou para o contrario e mesmo assim fizemos fotos que ficarão no
pensamento e no coração da gente por muito tempo.
O sol havia ido embora,
aquele preguiçoso não fez hora extra para nossa sessão. Sob a luz do aplicativo
do celular da Milana e uma lanterninha besta que levei nos embrenhamos no
mirante adentro. Nenhuma luz, não se via um palmo na frente do nariz.
E agora? Será que perdemos
viagem? Deve ter passado isso na cabeça de algum de nós naquela hora. O cinema
não tem o jargão “uma idéia na cabeça e uma câmera na mão”... Nós tínhamos tudo
isso, então só faltava o casal lindo comprar a nossa idéia também. Sei que
quando eu disse pro Daniel ficar paradinho por 30 segundos, ele deve ter rido
por dentro. Num ultimo sopro de ceticismo.
Os 30 segundos se passaram
lentamente e após anos de espera... tchan.. tchan... tchan... Tiramos a foto
que é digna de um pôster exposto na sala do casal.
Ficou um cartão postal.
Maravilhosa. O melhor de tudo isso é que Daniel e Milana amaram as fotos.
Acredito que com o tempo nossa identidade seja impressa nas fotografias que
tirarmos. Acredito que amadurecemos um pouco a cada novo clique.
Penso que em breve,
poderemos viver o que nos faz feliz e a partir daí não será mais um trabalho...
Será uma realização... Um sonho constante e sei que a interpretação é preliminar
e sob efeito de paixonites agudas pela fotografia... Mas creio que um dia pisaremos
na terra do nunca e voaremos livres com nossa arte e nossa paixão.
Obrigado a todos que de
alguma forma estão contribuindo para nosso aperfeiçoamento. Para nossa
experiência e dedicação em atender todos os sonhos alheios é a realização
dos nossos próprios sonhos.
Perfeitas, nada mais!
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